Enquanto a economia brasileira vai mal e atrai comentários muito críticos dentro e fora do país, a presidente Dilma Rousseff, em um evento partidário, resolveu falar sobre a revisão para baixo que o FMI fez sobre o Brasil.
Dilma disse que estava estarrecida, mas, como acontece com muitas coisas que ela diz de improviso, não ficou claro se era com a nossa situação ou com o fato do FMI falar assim do Brasil. O comentário foi feito em uma convenção do
PDT. Para a presidente, a análise não tem relação com a crise econômica interna.
Na sexta-feira (22), em outro relatório sobre a América Latina, o FMI ressaltou que os investimentos aqui estão paralisados pelas fragilidades macroecômicas, pelos escândalos envolvendo o governo e os empresários e pela crise política. O FMI destacou ainda a alta da inflação e o crescimento do desemprego.
"Ao que ele atribuía a situação crítica no Brasil? Não era a situação da economia. Eram duas coisas, dois fatores. O primeiro fator que ele atribuía era a instabilidade política, a duração da instabilidade política. E o segundo fator que ele atribuía era o fato das investigações contra a Petrobras terem um prazo de duração maior e mais profundo do que eles esperavam. Por que que eu estou falando isso para vocês? Porque eu tenho certeza que nós vamos estabilizar politicamente o país. Nós vamos assegurar ao país a tranquilidade para voltar a crescer", declara Dilma Rousseff, presidente da República.