Com militares, Dilma diz que Brasil 'corrigiu seus caminhos'
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação
Após receber nesta terça-feira a insígnia de Grã-Mestra da Ordem do Mérito da Defesa, conferida a militares e civis que tenham prestado "relevantes serviços" às Forças Armadas, a presidente Dilma Rousseff defendeu o fortalecimento de Exército, Marinha e Aeronáutica, disse que a rubrica da defesa não pode ser considerada "um elemento menor" e resumiu: "um país que conta, como o Brasil, com Forças Armadas caracterizadas por um estrito apego às suas obrigações constitucionais, é um país que corrigiu os seus próprios caminhos e alcançou um elevado nível de maturidade institucional".
Ex-integrante de movimentos de esquerda nos anos de chumbo, Dilma é a primeira mulher a ser agraciada com a Grã-Mestra da Ordem do Mérito da Defesa. Ainda que no contingenciamento de R$ 50 bilhões anunciado no início do ano o Ministério da Defesa tenha tido seus recursos fortemente reduzidos - o abatimento foi de 26,5% em relação ao valor total de R$ 15,16 bilhões das despesas previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA) - Dilma Rousseff condenou a ideia de que é dispensável, por conta da necessidade de investimentos na área social, o aparelhamento das Forças Armadas.
"Em um país ainda socialmente desigual, como o Brasil, poderia parecer tentadora a noção de que a modernização e o dimensionamento das Forças Armadas constituiriam esforço ocioso, prejudicial ao investimento em outros setores prioritários. Isto é um grande engano. O certo é que a defesa não pode ser considerada elemento menor da agenda nacional", afirmou.
A presidente ressaltou, por fim, a importância do papel dos militares na consolidação da política de erradicação da pobreza extrema no País e na proteção das riquezas do petróleo encontrado na camada pré-sal.
- Terra
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